Para começar, queria dizer que a personagem que mais me despertou interesse no Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, foi o do farde, embora não tinha sido pelos melhores motivos.
O frade foi a personagem que, a meu ver, Gil Vicente mais censura e por isso esta me despertou maior interesse.
Gil Vicente, com esta personagem, pretende criticar a parte superficial como muitos católicos praticavam a religião nesse tempo.
O frade quando chega á barca está acompanhado pela sua Florença e com um capacete, um escudo e espada. Estes foram os símbolos cénicos da personagem, frade, que desta forma representavam o desajuste entre a sua condição e a bela vida que levou. O frade quando passou pela barca do inferno e pela barca da salvação, mostrou ser confiante, festivo e despreocupado e usou argumentos em sua defesa, tais como o ser frade e de ter rezado muitas missas em vida, mas claro que também este tinha argumentos de acusação, como o facto de não ter respeitado o voto de castidade e deste ter tido uma vida pecadora.
Para concluir, queria dizer que o frade foi condenado ao inferno. As rezas, as missas e as comunhões que fez não lhe serviu de nada, pois o mais importante era praticar o bem e isso ele não o fez.
Sem comentários:
Enviar um comentário